desconexão

infoxicação

Esse conceito foi criado por um físico espanhol, Alfons Cornella em 1996 para designar a situação em que uma pessoa tenta receber e analisar um número de informações muito maior do que seu organismo é capaz de processar. Apesar de estar tentando captar o máximo de informações possível, a pessoa fica com a sensação que está desatualizada e sofre com isso sentindo-se culpada e ansiosa. Alguém aí já se sentiu assim?

Pesquisas associam a overdose de informação e tecnologia com problemas neurológicos e psiquiátricos como estresse, depressão e déficit de atenção. “Não temos como reverter esse processo, então é preciso aprender a lidar com ele” defende a psicóloga Rosa Farah, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC-SP. “E não podemos subestimar a capacidade do ser humano de adaptar-se a essa realidade.”

Algumas empresas preocupadas com o problema têm tentado controlá-lo através de orientações de como lidar com esse tsunami de informações recebidas diariamente, e sugerem como medidas essenciais:

  • Nunca divulgue uma informação sem checar se é ou não verdadeira. Na dúvida não repasse essa informação. Escolha com cuidado as fontes das informações que pretende obter. Ou seja, evite fakenews.
  • Divulgue apenas conteúdos atualizados e que possam ajudar pessoas.
  • Não fique ansioso por não conseguir saber tudo de tudo. Ninguém no mundo sabe! A cada dia que passa ficamos mais ignorantes do conjunto de todas informações disponíveis e isso não vai mudar.
  • Decida o que você precisa saber ou gosta sobre essas informações e vá buscá-las, mas com muito bom senso e dentro da sua capacidade humana.
  • Lembre-se, você não é um computador!

Ainda acrescento: Leia o que te faz bem e te acrescenta moralmente e profissionalmente. Desconecte-se dos excessos. Desconecte-se das mentiras. Desconecte-se do que é inútil. Respire, não pire. 

* Informações retiradas do site da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e do E-Book da Associação Brasileira de Recursos Humanos.

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